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Gatilhos Mentais

Gatilhos Mentais

Com base nos ensinamentos de Aristóteles, considerado mestre da retórica, Gustavo Ferreira percebeu que o convencimento, por si só, não é suficiente para conquistar os clientes. As pessoas compram de quem conhecem, gostam e confiam. É através da autoridade, evidenciada por resultados e bons depoimentos, que a persuasão encontra caminho. Para que a persuasão seja completa, é preciso saber como ativar os gatilhos mentais certos nos clientes. Esse é um manual prático para quem quer aprender mais sobre técnicas de persuasão e influência nos negócios através dos gatilhos. 

Ideias Fundamentais

Resumo

Saber ativar os gatilhos mentais permite uma persuasão completa. 

Gatilhos mentais são gatilhos que agem no cérebro e desencadeiam emoções capazes de mover o comportamento das pessoas. É importante conhecer os gatilhos mentais e aprender a lidar com eles. É importante conhecer os gatilhos mentais e aprender a lidar com eles para aplicá-los corretamente no marketing e no copywriting, sem esquecer de priorizar encontrar a estratégia adequada para compartilhar os valores pretendidos.

“O que conta, SEMPRE, é a sua estratégia. Como você se posiciona. Como você transforma a vida do seu cliente.”

A retórica é um dos atributos que impulsiona as vendas, mas mostrar que um produto é melhor que outro, não basta: As pessoas costumam fazer negócios com quem conhecem e em quem confiam. A dinâmica da persuasão é construir credibilidade. 

A argumentação impulsiona a credibilidade e, para isso, a argumentação deve ser pautada na autoridade. A autoridade depende dos resultados e do que as outras pessoas falam sobre você. Para conseguir esses atributos, é necessário ativar o lado emocional das pessoas da forma correta para a sua finalidade.

“Você precisa se apresentar para o seu cliente como um Rei.”

A junção dessa didática funciona se a essência de cada gatilho mental for compreendida. Pense nos gatilhos mentais que promovem a persuasão completa, conforme a filosofia grega, mais especificamente a partir da Dinâmica de Aristóteles – o mestre da retórica – em que Ethos representa a credibilidade; Pathos, as emoções, e Logos, a lógica.

Em Ethos está a construção dos argumentos, que são postos em cheque quando a autoridade e a credibilidade são avaliadas. Em Pathos está a ativação das emoções, uma vez ativando a emoção correta, o seu produto é escolhido. Já em Logos está a justificação da escolha, quando o cliente decide de forma racional. 

Entre os seis gatilhos principais da credibilidade, estão a especificidade, a prova social e a escassez. 

Os principais gatilhos mentais são: 

“É melhor ter UM bom depoimento e UM bom estudo de caso, do que dezenas de depoimentos fracos, sem sentido, e sem noção.”

Algumas técnicas também promovem vendas. Três delas são:

A reciprocidade e a quebra de padrão são gatilhos que objetivam influenciar a decisão pela emoção.

A imaginação é um gatilho mental que, quando ativado, faz com que o cliente veja algo como real. Por ele imaginar e se sentir bem com aquele cenário, é gerada uma sensação de pertencimento. É importante lembrar que os gatilhos caminham juntos, então podem ser associados.

A quebra de padrão deve ser utilizada com a apresentação de uma promessa muito boa ao cliente, que cative a atenção dele, com imagens e sons que também ativem as suas emoções. A mensagem deve seguir uma lógica para não perder a credibilidade. 

Existem outros gatilhos da emoção, como o gatilho da antecipação. Ele é bastante simples, é só enviar uma mensagem informando, por exemplo, que no próximo e-mail haverá uma novidade muito boa. Porém, é importante lembrar que a expectativa no cliente só será gerada se a novidade representar, de fato, uma transformação ou a solução para um problema. ​

“Se você explorar os “sete pecados capitais”, saberá quais emoções ativar.”

As pessoas geralmente são movidas pelo que sentem. Por isso, saber ativar os sentimentos certos pode ser a chave para atingir o objetivo das vendas. Nesse sentido, o medo é um dos gatilhos mais utilizados, mas infelizmente pode gerar sensações negativas. Por essa razão, é preciso avaliar quando e se realmente vale a pena utilizá-lo. 

Dor e prazer são gatilhos que fazem parte da sobrevivência, a dor gera a necessidade de mudança, por isso impulsiona uma ação. O prazer, por si só, nem sempre impulsiona uma ação. Portanto, é ideal configurar uma mensagem que consiga aliar ambas as sensações corretamente. Lembrando que gerar uma conversão ativando apenas a dor, pode ser muito agressivo para o cliente. 

Os gatilhos precisam ser validados e justificados. Por isso, ao aliar o valor da sua marca a uma causa, você aumenta a probabilidade de ativar a emoção do cliente e fazer com que ele se sinta envolvido no objetivo essencial da sua empresa ou marca. Desse modo, a sua marca também passará a representar um valor para ele. Outro gatilho é desenvolver a empatia pelo cliente. Isso fará com que ele perceba o seu interesse em ajudá-lo. Os gatilhos da identificação e da personalização buscam individualizar o cliente através da comunicação. Os horóscopos de jornais são um bom exemplo, pois conseguem transmitir uma mensagem genérica, mas que, por ser direcionada, também tem uma conotação individualizada.

A reciprocidade é um gatilho bastante eficaz, pois a forma como o cliente é tratado muitas vezes é um incentivo para que ele retribua aceitando ou não fazer um negócio. Por isso é tão importante entregar valor real às pessoas.

O gatilho de apontar o seu produto ou serviço como a solução para enfrentar um inimigo em comum também é bastante poderoso se utilizado com coerência e lógica. É melhor evitar escolher inimigos muito batidos como o governo ou o sistema. Escolha um inimigo que as pessoas geralmente não estão olhando.

“Lembre-se que os gatilhos se entrelaçam e são uma coisa só.”

O último passo para o cliente justificar a escolha dele é através da razão.

Sete gatilhos podem ser utilizados para ajudar o seu cliente a justificar a escolha dele pela sua oferta:

Storytelling é o poder que existe em contar boas histórias.

Vários modelos podem ser aplicados ao contar uma história. No modelo da Grande Descoberta, o contador da história mostra o percurso até encontrar a solução para determinada situação. O modelo do Triunfo do Vira-Lata é contar uma história em que o narrador se equipara ao cliente, para que ele entenda que se o narrador conseguiu, ele também conseguirá. Independente da história, o foco deve ser o personagem. 

“Isso não serve para NADA se você não transforma a vida do seu cliente, se você não tem um bom produto, e se você não tem uma estratégia de negócios sólida.”

O objetivo só será alcançado se a oferta transformar a vida das pessoas. Contar boas histórias, desenvolver credibilidade, conquistar autoridade e conseguir influenciar a emoção das pessoas são gatilhos que não fazem sentido se a transformação de vida não for real. 

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